O Programa de Voluntariado deu início, nesta terça-feira (08), à capacitação dos voluntários com uma atividade de boas-vindas e a apresentação da trajetória e dos projetos da Associação Reabilitar. Nesta primeira fase, 41 pessoas foram selecionadas e vão construir uma rede de apoio aos profissionais e usuários do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) e aos projetos de inclusão social da entidade.
Durante o treinamento, os novos voluntários receberam a equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), que apresentou as normas e protocolos de segurança importantes. A Assessoria Jurídica da Associação Reabilitar também esteve presente e tirou dúvidas sobre a Política de Privacidade e Proteção de Dados, além de contextualizar os aspectos legais do trabalho voluntário.
A gerente de Projetos e Captação de Recursos da Associação Reabilitar, Karina Sampaio, explicou que esse primeiro encontro tem como objetivo apresentar a Associação e, logo após, definir os setores onde cada voluntário irá atuar. “Nesse momento de integração, é importante que eles conheçam nossas atividades e políticas de trabalho. O grande objetivo do Programa de Voluntariado é que possamos trabalhar juntos com os nossos usuários de forma humanizada. De uma maneira leve e cuidadosa, para que se sintam em um ambiente saudável”, comenta.
Cada voluntário foi selecionado após análise de inscrição e entrevista presencial. A supervisora do Programa de Voluntariado da Associação Reabilitar, Tamara Lezcano, celebra a iniciativa e empatia dos novos voluntários. “São pessoas que, espontaneamente, escolheram o voluntariado e vão dedicar seu tempo para acolher o outro. Cada voluntário terá uma escala, atuando tanto na parte de arteterapia, musicoterapia, nas recepções, na acolhida e, especialmente, nos eventos que promovem a inclusão social de todas as formas”, pontua.
Desde criança, a empatia e solidariedade fazem parte da vida da voluntária Xênia Magalhães. Para ela, o Programa de Voluntariado será um retorno à sua paixão por acolher quem precisa. “Meus pais sempre me incentivaram a participar de atividades solidárias. Na minha adolescência, fui voluntária em um hospital que atendia crianças com câncer, e eu amava. Minha expectativa agora é de crescimento, e reconheço o impacto que isso pode ter na vida de uma pessoa. Então, estou bem ansiosa para começar, para aprender e contribuir com o que sei também”, comemora
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